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Arapuca (também arataca ou urupuca) é um artefato sul-americano de origem indígena, o qual consiste numa armadilha com formato piramidal destinada a pegar aves vivas, pequenos mamíferos ou outros animais de caça. Tal estrutura é feita como uma gaiola de gravetos cada vez menores na parte superior, em geral amarrados tradicionalmente com lianas ou fibras vegetais e que o homem do campo em contato com a cultura indígena adaptou ao usar barbante ou arame, na amarração da superposição de camadas. Para a estrutura, geralmente são usadas fibras de cipó ou de árvores como a embaúba devido a sua resistência e leveza.
Nos anais do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano, volume 18, de 1916, há a seguinte citação:
A técnica consiste em colocar a armadilha num local apropriado, onde o caçador sabe ser a passagem da presa ou seu habitat preferencial, inserir embaixo da estrutura pequenas iscas (como sementes, pedaços de pão, sobras de alimentos crus etc.) para quando o animal se encontrar em posição de captura o disparador ser acionado por seu peso, fazendo cair sobre si tal estrutura de gravetos, impedindo-lhe a fuga — em geral o disparador fica oculto por uma camada de folhas secas e terra, do próprio local onde está sendo armada, para não gerar desconfiança da presa.
A palavra original ara'puka é de origem tupi-guarani. Tornou-se expressão de largo uso no Brasil (inclusive tema de músicas) para referir-se a armadilha (amorosa ou de trapaça).